sábado, 27 de agosto de 2011

Chega de babás...

Estou cada vez mais encantada com um atributo muito em desuso: a liberalidade.

Alguém consegue acreditar que pessoas livres podem pensar e decidir o que é ou não, bom para elas? Que proibir não funciona, ao contrário, instiga e, pior, infantiliza?
Pois eu tenho certeza  que cada  humano tem um ser dentro, ético não por moralismo mas por natureza, pendendo para o bem, o amor, a aceitação.

Utopia, devem estar alguns pensando. Louca, outros.

Inspiradora penso eu. Por experiência falo, sei o que digo, já que criei meus filhos  e enteados dessa maneira e só obtive excelentes resultados. Todos cabeça boa, livres, que decidem por si o que querem da vida, a partir de si próprios e não da imposição, nem estímulos, de alguém. Experimentaram de tudo e optaram pelo construtivo, o amoroso, o ético. Gente do bem, com certeza absoluta.

No Brasil temos um homem a quem respeito muito: Fernando Henrique Cardoso. Um livre pensador. Pessoa que respeita as diferenças e pensa com liberalidade, na real, e não na convencional, linear e medrosa maneira populista.

O mundo está cada vez mais cheio de babás, bons samaritanos, que estão nos privando de nossas  liberdades individuais e infantilizando a sociedade até que desaprendamos de pensar, ser, querer. A nova escravidão do século vinte e um: o medo e o não-ser.

Como andam dizendo no Facebook: eu não preciso ser maconheiro, viado, abortar etc... Só tenho que respeitar as decisões de foro íntimo dos meus contemporâneos nesse planeta chamado Terra.


Belo lugar, múltiplo de raças, gostos, costumes e diversidade. Inspirador lugar para que o leque das milhares de nuances que somos nós possam se assumir e revelar-se.

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