quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tempos de guerra.

Não tenho escrito muito por aqui porque ando num novo momento de transformação e esses dão muito o que pensar.

Estou do tipo, "só sei que nada sei", sabe como? Só com uma certeza! Pelo menos isso. Não estamos aqui neste planeta como folhas ao vento, somos guiados a aprender diàriamente, ou por bem ou por mal.
A sincronicidade, isso que chamamos "coincidência", é real e funciona direto. Em cada ação, quem se sutiliza vê.
O fluxo da vida vai levando um para mostrar ao outro, o que se necessita aparece, livros caem da prateleira, amigos telefonam para responder à perguntas que nem eles sabiam, os "insights" surgem do nada e por aí vai.

Só há uma dica: prestar atenção aos sinais internos e ter razoável silêncio para ouvir.

Nessa base encontrei o livro que estou lendo agora e comprei porque sim, sem nem olhar direito, totalmente sincronizado com o que estou vivendo agora. Chama-se "O mistério das coincidências", de Eduardo R. Zancolli, um argentino.

Ele diz assim (como eu): "Há 30 anos leio sem parar, procurando meu caminho interior e com intensidade inusitada durante os últimos dez ( para mim não houve esse aumento de interesse nos últimos dez, foi como sempre, desde os meus 14 anos, quando comecei com Nietzsche). Sinto-me como uma grande biblioteca fria e cheia de dados. (YES!). Sinto-me, além disso, com uma inteligência muito pequena, já que na maioria das vezes não pude pôr em prática aquilo que li. Isto deve significar que não aprendi a informação obtida:  não a tornei carne.
Assim que vou para o Himalaia transmutar informação em experiência."

Por aí vai, até nossas viagens são as mesmas. India, Cashemira...

Tenho claro uma coisa: o que mais quero é ser boa, de verdade benéfica, no meu olhar e na minha compreensão e ação nesse mundo. Senão todo conhecimento é vão.
Já parei de ler há 2 anos, só pegando mesmo o que cai na minha mão por sincronicidade. Chega de teorias. Quero unidade de mente/coração. Clara observação do ego para que ele não me diga, ardiloso como é, que real é o oposto.

Só que quando se chega em momentos assim, os "demônios" aparecem vestidos de anjos e nos traem, enganam... temos que estar muito espertos. Até dormindo temos que estar atentos. Porisso tenho dormido mal e pouco.

Tempos de guerra com a ignorância e os ardis, a dissimulação e as tentações.



Que me ajude Mushkil Gusha, o dissipador de todas as dificuldades.

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