sábado, 23 de julho de 2011

Amor auto-referente


Cada vez mais venho me dando conta do quanto o amor é auto-referente. Amo no outro aquilo que vejo de mim nele. Quando percebo melhor e vejo que não há mais tanto de mim, ou que não era bem assim... não amo mais. Assim como o amor... o ódio. Odeio no outro aquilo que odeio em mim e vejo nele.
Pense nas pessoas que você admira, que você acha o máximo. Você tem, ou tem potencial para ter, todas as características que curte nela. Talvez ela esteja apenas revelando-as mais do que você, no momento. Da mesma forma, pense nas pessoas que você odeia ou critica. Você não enxergaria estas características negativas no outro se não as tivesse dentro de si, não as reconheceria.

Isso dá um bom mergulho para dentro de si mesmo...

Quem é seu ídolo? Você pode ser igual ele. Tem todas as características para desenvolver este potencial...
Quem é o seu saco de pancadas? Você é, ou tem tudo para vir a ser, igualzinho.
Que lado ganha? Para que lado você vai?
Para aquele que você alimentar...

Nenhum comentário: