O pensamento é o seguinte: "se alguém souber como eu sou de verdade, jamais vai gostar de mim." Isso parte do sentimento de auto-rejeição. Eu, que mais ou menos sei como eu sou, não gosto, como poderia então outro gostar?
Digo que conhece mais ou menos porque se verdadeiramente se conhecesse saberia que o mais essencial em si, a verdade última é a manifestação da Vida, do Tao, Deus, não importa o nome que se dê.
Cada ser está aqui nesse planeta para manifestar sua individualidade, única, faceta que, ou é revelada por ela ou jamais o será por outro.
Rejeitada? Será sempre. Por uns ou por outros. Já o é por si mesma. Ninguém agrada a todo mundo. E por que precisaria? É horrível ter um nome a zelar, uma máscara a manter, sem poder ver em si o que há no mundo inteiro: as polaridades. Certo e errado, bom e mal, bonito e feio, dia e noite. Eu, sou tudo isso junto.
Outro terror da humanidade é ser livre. Quanto pavor de sair do seu quadradinho, do esperado, e agir adequadamente, mesmo que isso, em certos casos seja tomar um porre, dizer uma verdade engasgada há muito tempo, dar uma gargalhada, ouvir o próprio coração e ser sincera com seu sentimento. Que tal despedir-se das rédeas dos outros, do monitoramento psíquico e assumir que quem entrega sua vida sou eu mesma. E assim como faço, posso desfazer.
Posso assumir a confiança de entregar-se à vida e apenas ser, sem crítica, nem julgamento, apenas percebendo que expande ou contrai, relaxa ou tensiona. Contraiu, tensionou? Não é o caminho. Elimina o certo e errado. Fica com as tuas sensações corporais. Elas não mentem nem enganam.
Be wild and crazy and drunk with Love,
if you are too careful, Love will not find you.
Rumi ♥
if you are too careful, Love will not find you.
Rumi ♥
Nenhum comentário:
Postar um comentário