sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pastel de vento


Tem gente que é como pastel de vento. Você olha e parece uma coisa apetitosa, deliciosa, cheia de boas surpresas por dentro... Então você morde e vê que não há nada ali. Melhor tentar mais um pouco, não pode ser que seja só isso. Dá outra mordida. Mais vento, mais nada, zero surpresa. E assim você vai até metade do pastel, onde esperançosamente desiste. É por isso que eu quero ser feito pastel da melhor feira de São Paulo, fartamente recheada, sabores inusitados, combinações não-óbvias, ingredientes quentes, que provocam reações surpreendentes. Quer uma mordida?

Um comentário:

Frank Darela disse...

Será que eu posso morder mesmo?
Deve ser bem recheado...
Com tantas rotas...
Se reinventando sempre...
Deve com certeza ser uma mistura inusitada, porém muito boa...