quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Viajar é preciso, viver não é preciso!




Estes 2 anos sem ler têm sido bons. Desesperadores para o ego, que sempre tinha alguma frase perfeita para citar, a confiança em idéias de pessoas consagradas e agora... o vazio de idéias alheias e a cara de pau de assumir as minhas próprias.

Como já citei aqui nesse blog um dia, claro que me vi bem menos do que pensava. Mais simples, mais vazia, menos criativa, mente mais relaxada ( estou falando tudo isso no mal sentido). Mais presente no momento, capaz de ficar horas só olhando o mar e as nuvens passarem, mas também sem a excitação de associar idéias e pensar uma coisa nova, pelo menos para mim. 

Decidi que queria experiências, ao invés de idéias. Viagens substituiriam os livros. Conhecer o mundo, outras culturas, gente diferente. Mais caro...bem mais caro também. Mas dentro desse mundo que aprendi a confiar totalmente, nada falta para quem tem intenção, e se faltar é porque tem outro rumo para tomar, então, não me preocupo.

Ocupo minha mente também com os planos de viagem. Índia, AGAIN, sempre. Marrocos, que não me sai da cabeça, preciso voltar. O Saara me aguarda, me chama, tenho sonhos. Uma noite no deserto, em frente a uma fogueira, vendo a luz das estrelas me parece o paraíso  Agora preciso ir com a família toda ou com amigos. Quero mostrar aquilo para os que amo.
Turquia, que saudades! Capadócia de balão, aquela gente inspiradora, o Bósforo, as tekyas, mesquitas,  o"nosso" Sheik...me aguardam. O momento chegará, as portas se abrirão e tudo ficará muito simples. E barato!

Mais para frente, Laos, Vietnam, Tailândia, Butão, Nepal... Não dá para falar de todos os desejos. Mas isso não importa. O que interessa é ver quem me chama. A Índia já o fez tres vezes. Eu vou onde me chamam, nem que seja ir sempre para o mesmo lugar.

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