Reflexões sobre a vida 3

Todo mundo fala, embora poucos vivam, em seguir o coração, ouvi-lo. Ser um homem ou mulher de coração! O que quer dizer isso?

Virar doce cor-de-rosa e andar se derretendo por aí com pena dos pobres, doentes ou ignorantes? Não! Nada tem a ver com isso.
Ser gente de coração é agir acreditando na eternidade, na unidade, na verdade. Se guiar pelo coração é ser sutil para perceber por trás das aparências e não ser levada por emocionalismos.

É bom que aprendamos a não confundir amor com emoção. Amor é muito mais que isso; é conduta adequada, percepção correta, como só pode ser a percepção que vem do coração.

As concepções que se tem e que vem da mente são sempre duais porque a mente é dual, analítica. O coração é síntese, reune e é certeiro, não dá respostas evasivas que dêem margem para dúvidas. Ele sabe! Se entrarmos em contato com ele a resposta está lá, clara e límpida.

Como nosso coração não tem como parâmetro o mundo, com seus casuísmos e oportunidades mas sim o imutável, os valores que não têm tempo, que sempre foram e sempre serão, escolhe sempre com limpidez e integridade.

Se guiar pelo coração é apreciar antes de tudo a verdade, que é a única realidade, leve para onde levar. Tudo sempre será para o bem!