Famílias desintegradas, egoísmo revestido de excelentes argumentos, irresponsabilidade com o planeta, a saúde, a vida mais profunda do que a do dia-a-dia... Para onde vamos?
O amor ficou banalizado. Importante é achar um bom partido, casar, fazer uma linda festa, INESQUECÍVEL, para todos sentirem meu poder, ou da minha família. Quanto à relação, a gente resolve depois. Afinal, existe a tal felicidade? Ah...claro que existe! Vai dizer que não a encontramos num shopping, comprando uma linda roupa, de arrasar, matar de inveja "minha amigas"? Ou desfilar num carrão importado, importando pouco quantos estou escravizando para viver isso.
Eu, como representante de uma geração que pregava o amor livre, a igualdade dos seres humanos, denunciava os preconceitos, fico escandalizada com a caretice que vive esse mundo no presente.
Legal é ter dinheiro, bom é sair bem na foto, verdade é conseguir provar um argumento, amar é usar enquanto for útil.
Com orgulho mantenho a bandeira do amor livre. O único real. Aliás, amor sem liberdade nem existe, é arranjo. Prego também a vergonha na cara, a integridade, a sinceridade, a bondade. A visão do mundo como um todo e não apenas o meu umbigo.
Deixemos para lá... isso é apenas um blog. Deveria divertir, entreter...
Sorry, é que às vezes me dá náusea!
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