sábado, 4 de junho de 2011

Consciência aguda.

Sabe aqueles dias em que tudo se revela de um jeito agudo? Sem o acolchoamento da misericórdia (o cheio de coração), tudo muito objetivo e frio?
Pois é...acontece... é tudo real, verdade, só que sem o outro lado. Mais leve, compassivo, até mais bem humorado. Tudo fica racional, isto é, só com um lado. O outro, do coração, da compreensão mais profunda, fica escondidinho na sombra.
São tristes estes dias, comprimidos, oprimidos.

Facetas! Essa de pedra! Mas  pode ser conscientizada e ampliada para conter também o seu oposto. Suavizar,flexibilizar.

Uma grande dica para isso é pensar na morte. Para mim funciona que é uma maravilha. Imagino que a pessoa a quem estou julgando, mesmo que seja eu mesma, pode morrer a qualquer momento. Aí vejo que toda a visão que tenho se transformaria imediatamente, porque não abarca o mais essencial. Percebo que tudo que vejo não tem importância nenhuma, são nuances, detalhes pouco importantes.

Volta o calor ao peito, o sol à vida e o amor pelo humano de cada um é aceito e integrado.




Thanks God! Verdade é o que abrange o todo. O resto são racionalizações frias e tristes, por mais que pareçam objetivas...

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