quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Amizade

Em quantos dedos da mão tu podes contar teus verdadeiros amigos?
Essa é uma desilusão que a vida vai apresentando devagar, conforme o tempo corre. Lembras como eram importantes os amigos quando éramos adolescentes? Eles eram TUDO, mais que família, mãe, irmão...

Aos poucos a gente começa a perceber que era ilusão. Desiludir-se é ótimo, é enxergar a realidade, única verdade. Só que dói...principalmente naquela época. Minto. Dói sempre. A gente nunca acostuma.

Daí começa a ver que sobram poucos que podem realmente ser chamados de AMIGO.

O que a gente tem muito é companheiro, amigo circunstancial, porque trabalhamos juntos, tivemos bebê na mesma época,vizinhos que são uma mão na roda...esse tipo de coisa. Esses podem ser numerosos só que variam com a época, desaparecem sem deixar rastro nem saudade. Se mudar de CEP então, não sobra nada.
Só aquele: "Oi, querida!!! Quanto tempo! Aparece!" Mas nem passa o telefone.

 Estou falando aqui de amizade. Jóia preciosa, ser que conheceu o ser do outro e para quem o tempo não existe mais, as circunstâncias não importam. É amor sem sexo. Pode até ter sexo se o amigo for também teu marido, companheiro. Quem já conheceu o fundo do coração do outro chegou lá. E de lá não se sai mais, não tem como. É incondicional e para sempre.
Benção da vida! Se houver um desses já está ótimo!

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