Acabo de voltar de Floripa, a terra que escolhi como meu lar. A filha pródiga aqui, não pisava na ilha há 8 meses. Esse gostoso sedutor, chamado Rio de Janeiro, não me deixava escapulir, mas eu consegui resistir às tentações (no Rio, todo final de semana tem algum evento - trabalho - curso imperdível...), e fui visitar meu berço.
Nunca me senti tão em casa! Há tempos sem dividir aventuras com meu carro, colei no volante e deslisei por meus morros e estradas cheias de areia. Eu, o volante, e a paisagem éramos um só. Eu curti o engarrafamento, tamanha a saudade de tudo de lá.
E o sotaque? Aaaiiii que delícia ouvir os manézinhos. Foi como um abraço de mãe sabe?!
E visitar as amigas? Cada reencontro com uma amiga do coração deixa a gente forte que nem leão pra enfrentar os menos amigos.
E o cuidado e carinho do meu povo? Como é bom confiar! Saber que do lado dos meus queridos tá tudo seguro e tudo bem. Às vezes o Rio é egoísta, e nem amizade não garante tranquilidade.
Amigos de faculdade, com filhos, com novas histórias, e com a mesma intimidade de emprestar a escova de dentes. Amo.
E passear por praias tão diferentes do Leblon-de-todo-domingo... Lagoa cheia de SUPs na água, amigos pelos cafés charmosos, gente que anda como se vivesse de férias. Se o Rio é edonista, Floripa não perde na disputa. Esse povo só quer saber de viver.
E isso e aquilo.. tem "es"que não acabam mais.
Cresci e descobri tudo que mais amo na minha terra. Surpreendentemente, não pisei nas festas (não fui ao Confra, nem Nomuro, isso é inédito!). Pisei muito foi na grama, na areia, e no acelerador. Pisei na casa de gente linda, e gente linda pisou na minha casa.
Me perguntam sempre: quer voltar? Quando vais voltar? Eu nem balanço. Amo meu berço, mas meu caminho agora é outro, bonito também.
Só lembranças boas, só gente que quero bem. Pelo mundo eu vou, cantando tua beleza, minha Ilha da Magia.
Floripa, te amo!
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