Repensando a vida...

Alguém se lembra que pode ser hoje o último dia da sua vida? De verdade?!

Isso importa, já que somos totalmente impotentes para mudar qualquer coisa em relação a isso?
Por um lado não importa nada, mesmo.

Por outro é muito interessante, porque nos dá a dimensão da importância do viver. O que fiz da minha vida? O que estou fazendo? É exatamente o que quero, o que sinto importante numa vida bem sucedida?
Explico melhor o que é bem sucedido para mim: viver com significado, sendo cada ação e pensamento voltados para o rumo escolhido.

No meu caso, o caminho escolhido, em parte pelas circunstâncias e em outra por decisão, é viver leve, com tempo, sem estresse, perto das pessoas que amo, meu marido, meus filhos e netos, amigos.
Ter um caminho de desenvolvimento como ser é essencial. Nem vou falar em espiritualidade porque o tema está tão banalizado, que me parece muito superficial.
Meditação, tão básico como escovar dente, tomar banho. Alguém questiona isso?

Expressar-me, outra coisa essencial. Ser fora como sou dentro, revelar-me. Gostem ou não. Alguns gostam, os amigos, aos outros intrigo ou instigo. Eu gosto disso, confesso. Sinto quase como uma missão.

Para isso tudo há uma base fundamental que é a liberdade. Sem ela eu nem gostaria de viver. Mesmo!

Como caminho, o do amor. Doloroso às vezes, delicioso como mais nada nesse mundo. Essa é a busca eterna, a que orienta o caminho.

Tudo muito simples, mas necessitando de alto nível de sofisticação interna para conseguir viver assim. Porque tudo isso é resultado de conquista, batalha, submissão muitas vezes. Estar bem frouxinha para que a vida me leve para onde tenho que ir. Atenta à intuição para me dizer quando e onde estar, falar, calar. Claro que erro mil vezes, caio milhões... mas sei voltar ao caminho e recomeçar tudo.

É bom pensar na morte para intensificar a atenção com o viver!