segunda-feira, 14 de março de 2011

Somos todos Japoneses

Nem sempre a grama do vizinho é mais verde.

O desastre no Japão, os tsunamis e guerras por aí me fazem lembrar de agradecer pelo pedacinho abençoado da Terra que me encontro agora. Apesar de não diminuir a dor e a tristeza de ver este planeta, que também é meu, e essa gente toda sofrendo, todo contraste facilita o enxergar das coisas. Tudo acontece como deveria  acontecer, por supuesto! Mas se essa é a lei da natureza e do universo, a minha natureza humana é ter compaixão.
Talvez estas 'surpresinhas naturais' sejam testes de solidariedade e de humanidade. Episódios tristes nos lembram que dinheiro não se come, e que diferenças culturais são tão pequeninas, mas a vontade de manter-se  vivo é semelhante entre os que vivos estão.
Não há segregação, somos todos UM. A alegria e a tristeza que atinge um, atinge a todos, em escalas diferentes. Não há como ilhar-se disso. Estamos todos na mesma dimensão num mesmo momento.
Hoje, não posso reorganizar os prédios destruídos, mas posso enviar minhas melhores intenções a cada pessoa que esteja perto do caos. Dividir o bem é multiplicá-lo. Intenção é ação em potencial. E isso não é caridade, mas é ajudar a cuidar de uma ferida que também pertence a nós. Somos nós. Vibrar uma energia de boas intenções aos que precisam é também auto-cura. Se entendermos a unidade...
Força Japão. Força a todos nós que estamos no mesmo barco. A cura do outro é também a minha cura; a destruição do outro é também a minha destruição...

2 comentários:

JOÃO CASTRO disse...

mto boa a reflexão Mari...faço de suas palavras e intenções as minhs tbm!!
o mundo precisa se ajudar...
bjs e fiquem com DEUS

Mariana Ostermann disse...

Amém João! E ótimo te reencontrar!