quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Freedom Writer 3: Mariana Ostermann

A cada vez que preciso falar de mim começam a brotar pontos de interrogação na minha cabeça. Até penso, às vezes, que são visíveis aos olhos dos outros. E as perguntas clichês começam a brotar... Quem sou eu afinal? Pois não sou uma coisa só, apesar de estar num só corpo. Habitam dentro dele várias mulheres, com partes bonitas, feias, velhas, jovens, masculinas, femininas, humanas e divinas.

Talvez seja coisa da idade... A crise de um quarto de século recém-completados?

Estou vivendo um momento interessante, re-questionando tudo o que está estável em mim. Às vezes descubro que não me identifico mais com coisas que defendi e amei, então as deixo, sem vergonha ou remorso, pois...eu prefiro ser uma metamorfose ambulante!

Retomando o foco. Vou falar o que sei de mim hoje: sinto-me como uma biblioteca após um tsunami! Muitos ideais e ideias, muita coisa aproveitável, várias contradições, figuras bonitas e livros empoeirados, mas o fato é que está tudo uma bagunça!! Aliás, como fã de astrologia, ouso falar que sou a grande exceção dentre os virginianos: imprevisível, solta e bagunceira.

Amo conversar, ouvir e falar, mas estou exercitando a paciência para papos furados ou falas lentas. A síndrome das pernas inquietas vem à tona cada vez que eu já sei onde o diálogo vai parar...

Sou muito intensa. Entusiasmada. Apaixono-me intensamente pelas pessoas. Produzo amor em demasia... Às vezes sinto que vou transbordar. Então, quando encontro um receptáculo para o amor, amo, amo e amo, porém às vezes, como uma borboleta que poliniza a flor, posso sair voando sem olhar pra trás. Meus bons amigos me perdoam antecipadamente por estes momentos de declarações e dias intensos, seguidos de desaparecimento... Voando de flor em flor!

Sou do mundo, adoro o mundo, adoro aqueles que são diferentes de mim. Adoro a sensação do desbravar, conquistar, emocionar, confortar. Adoro gente que não conheço. Adoro inícios de relações, crianças e transmissão de pensamento. Adoro admirar pessoas. Adoro a liberdade de expressão. Adoro aprender. Adoro não precisar de muito para ser feliz!

Já que estou de bom humor e lá fora faz sol, fico por aqui sem mais delongas... Foi um prazer!

Um comentário:

João Eduardo disse...

As tantas coisas que você ja viu ou fez nunca vão ser maiores que a coragem que Deus lhe deu maróka.

ahh, coloquei teu blog nos meus favoritos ;)

inté bjo.