Aqueles olhinhos julgadores como um soldadinho na porta do céu me olharam sem simpatia. Mas eu estava no meu terreno, protegida.
Foi assim. Com ar de sabido e segurança de quem já viveu que ele me intimou à verdade.
Analisou meus músculos emocionais, e, disse que minha atrofia seria curada quando eu me jogasse nas águas turvas da minha verdade.
Nem perguntou se eu sabia nadar. E eu me joguei. A água estava morninha. Mas cheia de correntes, sabe.
Aquelas mãos determinadas e cheias de opinião se mantinham escondidas sob braços cruzados, e existia um certo prazer em me ver nadar ora na luz, ora no lodo.
Ele não admitia, mas gostava de brincar. E dizia que eu que sabia jogar. Eu obedecia às regras da sua brincadeira.
Antes da chance de derrota, vitória, ou game over, ele pausava a tela. E o próximo play era sempre imprevisível.
Como um Deus controlador, age enérgico. Reflexo sou eu de suas fraquezas. E da sua franqueza.
Mas que seja, que assim seja.
Um comentário:
kkkkkkkkkkkk esses homens são foda. FODA.
Postar um comentário