segunda-feira, 30 de maio de 2011

Em favor das mães!

Que trabalheira dá ser mãe! A gente está sempre errando, mesmo que tentando acertar. E isso toma conta de tal maneira a vida da gente, que se vive com ramificações. Um galho está machucado, outro todo verdejante, um recebendo muito vento, outro precisa de poda. Aí precisamos da tal sabedoria para sabermos o que tem que ser feito, se tem que ser feito alguma coisa ou não, enquanto o coração sangra, aperta, se enternece até doer ou se fecha para nem ver mais nada. Só não dá para esquecer, desligar...

É tudo uma coisa só. Uma cadeia de DNA. E nós, as mães, têm que fazer de conta que não se importam, nem podem demonstrar o quanto são afetadas por tudo, sob o risco de serem piegas, possessivas ou outras coisas piores, que nem vou mencionar aqui, por compaixão com essa situação que acomete grande parte da população feminina desse planeta.

Mãe ama por instinto, ama de corpo, de alma... (não estou falando de situações patológicas, onde até jogam no lixo). E pode ter 12 filhos, que ama igual. O mesmo amor, do mesmo tamanho. Diferente com cada um, é verdade. Profundidade de sentimento igual, só as aproximações é que são por afinidades distintas. Em fases diferentes também. Um por companheirismo, outro pela sintonia, mais um por amor corporal... tem de tudo.

Quando crescem perdem também o contato físico. Fica só o beijinho da chegada ou saída, um abraço inesperado raro. Difícil paras as mães. Mas elas se acostumam, porque querem mais que tudo serem correspondidas nesse afeto tão profundo, viceral.

São acusadas pela psicologia de todos os erros do mundo. Sobre a intenção de acertar ninguém fala. A presença na vida de cada um dos rebentos, quer aparente ou oculta, é ignorada e até enxovalhada. Parece sempre excessiva, mesmo que fazendo um ar "blasée".

É o amor mais incondicional desse mundo, isso ninguém pode negar. Aconteça o que acontecer, alí está, sempre intocado, pronto para se derramar sobre a cria.

E tudo sem expectativa de retorno, isso tem que ser claro, senão é muita decepção!


God save the mothers!

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